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  Crato, 26 de setembro de 2023.





Hoje aconteceu algo que eu considero muito importante na minha vida. Um colega perguntou como andavam as coisas e eu respondi que tinha virado um escritor. Eu nunca tinha falado isso para alguém com tanta segurança, mas hoje saiu naturalmente. Me veio hoje uma ideia de livro que eu tenho certeza que eu consigo fazer e que vai ficar bom. A coisa que eu mais estudo nessa vida é a guerra. Faz um tempão que eu não escrevo sobre, porque é um tema que está em alta e eu não quero ser só mais um falando nisso. Mas tenho acompanhado tudo que está acontecendo. Mesmo em dias como na última segunda-feira em que eu estava reiniciando um ciclo de dieta e que estava muito frágil eu ainda li as notícias da guerra. Não porque eu estivesse pensando em escrever um livro sobre o assunto, essa ideia só me ocorreu hoje, mas porque eu penso que parar de ler as notícias é como enfiar a cabeça em um buraco e não querer saber o que está acontecendo. Eu preciso saber. O livro vai ter um estilo de escrita muito parecido com o que eu uso aqui no meu blog, tenho certeza que vai ficar interessante. Quanto mais apoio eu receber mais rápido vai sair, mas minha meta é final de 2024.

Minha mãe me lê. Eu estava escrevendo um romance que eu nunca terminei, mas que esse ano eu pretendo transformar em conto e terminar depois eu passo completamente para o projeto do livro. Pode deixar mãe, esse ano a senhora termina de ler a história.

Mas vamos  voltar ao assunto mais frequente neste blog, o judô. Vou explicar mais uma vez como o judô foi o principal incentivo para que eu me tornasse um escritor. Gosto de judô desde os seis anos de idade, mas não conseguia ver onde eu me encaixaria nele. Durante a pandemia, para ser mais exato no mês de maio no ano de 2021, eu passei o mês pensando o que eu devia fazer da minha vida, já que o curso que eu tinha escolhido, direito, estava completamente saturado. Eu terminei decidindo começar a praticar judô porque eu vi que ele se encaixava perfeitamente na vida que eu queria levar a partir dali. Uma das grandes ajudas para perceber isso foi uma revista em quadrinhos japonesa que eu vinha lendo. Que me fez perceber como o judô era útil para se contar narrativas humanas interessantes. Sendo que o autor nem se aprofunda muito e já consegue contar uma história bem legalzinha. Eu queria escrever histórias, a minha e a de outros. Eu consegui chegar ao que eu queria nesse último fim de semana, eu consegui contar o meu fim de semana e do meu colega Sibério de forma muito clara. E em um texto que eu só levei duas horas para escrever. Foi o passo que faltava para me levar a começar um projeto de um livro.

Essas foram as principais coisas que eu pensei hoje, mas vamos contar o que eu fiz. O dia começou com minha gata Trinity me perturbando muito! Ela miou muito e até atacou a minha rede. Ela achava que com isso ia me convencer a sair com ela ou abrir a porta para ela sair. Claro que a princípio não fiz nem uma coisa nem outra. Só fiquei insistindo em dormir mesmo com toda a dificuldade. Quando eu finalmente me dei por satisfeito e decidi me levantar  eu primeiro abri a porta e deixei Trinity sair rapidamente, ela procurou capim, mas não tinha, depois se deitou na calçada. Eu esperei um pouco e coloquei ela para dentro. Ela consegue sair de casa sozinha, pelo telhado, mas evita. Deve doer. Porque ela só tem três patas. Ela não consegue pousar no chão como um gato com quatro patas, ao em vez disso ela lasca a barriga no chão quando salta. Mas eu não vou deixar ela sair pela frente por onde passa carros para ela morrer atropelada e eu ficar me sentindo culpado. Quer sair, saia pelo telhado. Além de que se eu deixar ela sair pela porta depois vou ter que abrir a porta para ela entrar e eu não tenho vocação para porteiro de gato. Minha minha mãe tem a chave de minha casa para ver os gatos, ela levou Trinity para sair acho que duas vezes hoje, com coleira, mas quando ela acorda rueira não é o suficiente. Tem outros dias que ela acorda caseira,  a gente abre a porta e ela não se move do canto.

Quero colocar uma porta de quintal, e pretendo colocar uma portinha menor porque aí ela vai sair para um lado por onde não passa carro, mas não tenho dinheiro para isso no momento.

Depois que eu coloquei Trinity para dentro fui me pesar e pesei 89,8 quilos. Alcancei o peso da minha categoria e alguns de vocês podem pensar que eu chamei os funcionários da farmácia para me abraçar e comemorar mas na verdade não. Primeiro que meu metabolismo está tão lento que eu não consigo me alegrar. Segundo, que bater o peso faltando dez dias para a pesagem não é algo ótimo. Corro o risco de ter que lutar muito leve. Corrigir a dieta é algo que eu não sei fazer nem tenho dinheiro para. Vocês podem me perguntar o que eu vou fazer e eu vou responder que eu não sei. 

Por enquanto vou seguir a dieta de restrição calórica que tanto sofri para elaborar enquanto penso no que fazer. Continuem me lendo e vão poder acompanhar dia a dia como vou lidar com isso.

Depois de me pesar voltei para casa e para meu whey com pão. A dentista do meu posto de saúde na última vez que eu fui lá me deu um papel e disse para ir no posto hoje para marcar um procedimento no centro de odontologia, um procedimento que ela não faz. Então fui ao posto mas não tinha vagas ainda, disseram para voltar amanhã. Depois fui trabalhar de advogado, só serviço sem futuro, mas é o que tem. Consegui terminar de pagar a mensalidade do judô. Como eu esperava, hoje a professora chamou quem queria ir lutar na Copa Samurai, essa que eu venho anunciando que vou lutar a tantos meses. Vocês podem imaginar que eu prontamente respondi me prontificando a lutar, só que não. Só vou avisar quando tiver o dinheiro. Ela deu a data limite de inscrição como dia 2. O regulamento que ela postou mas que eu já tinha lido diz que o limite é dia 5. Eu conheço ela e sei porque ela fez isso, mas não importa, porque pretendo conseguir esse dinheiro antes do dia 2.

O treino foi técnico, ela passou algumas técnicas de solo para competição, ne waza, e liberou a gente. Nem todos, alguns ficaram lá para fazer alguma coisa que eu não sei o que é porque saí correndo assim que fui liberado. Estava com muita vontade de ir para casa treinar curtindo minhas musiquinhas.

A Vitória (13 anos), continua fazendo graça comigo. Ela acha que eu vou ganhar outra medalha por W.O. Na verdade, eu gosto muito dela. Adolescentes não podem evitar de serem irritantes, é da natureza deles e eu sei disso. Tomara que o Gatorade chegue a tempo, quero dar um pra ela. Hoje os meninos "ricos", na verdade menos pobres do que a gente, estavam comentando como Gatorade é bom. Eu e Vitória respondemos que nunca tínhamos bebido.

Até.


Pix, Paypal e e-mail: diegosergioadv@gmail.com


Nesse texto eu contei o fim de semana de luta meu e do meu colega Sibério, quem ainda não leu recomendo:

Fim de semana de luta

Este foi meu último texto elaborado:

 A menina que não quis fazer ENEM - Parte I


       Meu plano é ensinar sobre esporte e guerra através do xadrez e do judô. Tenho luta marcada para sete de outubro e aceito ajuda. Qualquer valor via pix ou paypal ou um patrocínio no meu quimono

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