20250705
Crato, 5 de julho de 2025
O exame prático de faixa roxa de judô que eu achava que ia ser essa semana ficou para semana que vem. Mas eu não posso ficar adiando minhas coisas. Tenho documentos para arrumar para o começo do semestre na faculdade em agosto. Tenho luta para lutar dia quatro de outubro. E tenho avaliação de ginástica no final de novembro. Hoje eu acordei decidido a treinar para a avaliação de ginástica em novembro. O compromisso físico final do ano.
Não tive muito tempo para o videogame. Exceto uma ficha no memento mori. Um momento de oração em que eu uso o videogame para me lembrar que vou morrer. Jogo uma única vida na fase da moto, que é absurdamente difícil. Mas de tanto jogar todo dia uma vida, hoje consegui chegar no final do caminho. Só para ir lutar contra o chefe da área e morrer. Mas foi um progresso interessante.
De tarde, muito cansado do que tinha feito de manhã — tarefas domésticas e treino para o exame — fui assistir ao jogo do time de Munique. E no finalzinho do primeiro tempo, vi o camisa dez do time, um menino de vinte e dois anos, se machucar feio. Dizem que vai precisar colocar metal na perna e ficar oito meses sem jogar. E o time de Paris, que pertence aos exploradores de escravos do Qatar, ganhou por dois a zero. Vitória dos escravagistas.
No caminho para treinar ginástica na praça da Maternidade, vi um gato morrer logo depois de ser atropelado. Logo depois eu estava sorrindo, lendo o programa de treino. A vida precisa continuar, enquanto ainda não acabou.
Eu fiz rolamentos para frente com as mãos no chão de forma razoável, mesmo com pousos bem desajeitados. Os rolamentos para trás estão péssimos. Meus braços estão cheios de pequenos machucados. Não deu para treinar por muito tempo, mas, para o primeiro treino de ginástica artística, foi bom. Pretendo treinar ginástica de novo quarta ou sábado.
Amanhã é descanso. Segunda e terça é judô.
Até.
Pix: diegosergioadv@gmail.com
diegosergioadv@gmail.com
Comentários
Postar um comentário