20240807

  Crato, 1 de agosto de 2024. (quinta)




Pista de Skate do Centro Cultural em Crato




São doze e vinte da noite. Peguei no sono depois de chegar de um treino na praça. Estou em um momento de calma depois de meses intensos. Foi muita doença e contusão em apenas três meses. Pela primeira vez na vida precisei usar uma bengala depois de uma pancada muito grande que tomei na perna. Ano que vem as coisas precisam ser diferentes. Se isso escalar para uma situação ainda pior eu me acabo.

Mas embora não tenha conseguido escrever praticamente nada nos últimos três dias a vida andou.

Segunda-feira divulguei um texto muito inspirado que tinha escrito no domingo. Meu amigo Vicente do Forró Raiz, que não participava de uma aula de judô desde dezembro quando recebeu a faixa amarela (8º kyu), voltou segunda. Ele é levemente maior do que eu e apesar de não saber cair nas técnicas mais difíceis não foge de treinar comigo.

Na terça-feira recebi minha faixa, quatro dias depois de meus outros colegas que tinham recebido na sexta. O que não influencia na data do certificado que é igual para todos e é o que realmente importa. Quem me entregou foi Luiz, escolhido pela professora por ter sido quem caiu para mim no exame. 

Eu, Vitória e Luiz estamos de faixa verde. As regras de graduação são complicadas, mas em resumo. Apesar deles estarem pegando faixas seis meses na minha frente, estamos previstos para pegar a faixa preta juntos. Daqui a três anos e cinco meses. Eles que são mais jovens nem conseguem imaginar tanto tempo no futuro. Já eu que só mais velho não paro de planejar como vai ser minha academia.

Na aula de judô de ontem, depois de eu e outra colega recebermos faixas novas, houve o que me pareceu o melhor treino do ano até agora. Este ritmo precisa continuar. Lutei com um colega da minha categoria de peso com quem nunca tinha lutado antes.

Hoje treinei na praça pela primeira vez desde que voltei de Fortaleza. Estou em um ciclo de recuperação. Peguei leve, mas cumpri o planejado. Musculação, quinze voltas na pista de quatrocentos e cinquenta metros, sendo seis correndo.

Nesses três dias também, advoguei, fiz compras, trabalhos domésticos e outras coisas, mas o que está mais na minha cabeça são os treinos. Não estou de dieta. Porque tenho um concurso dia dezoito e quero minha cognição no máximo.

Estou pesando noventa e três quilos.




Crato, 3 de agosto de 2024. (sábado)



Ontem eu passei o dia muito contente. Terminei indo dormir cansado e não consegui escrever nada.

Hoje estou triste e preocupado.

Estou escrevendo e assistindo a disputa de bronze por equipes de judô. Brasil contra Itália.

O motivo principal de minha preocupação é uma nova paroníquia. Popularmente unheiro. Dessa vez no polegar direito. A que tanto me atrapalhou foi no polegar esquerdo. A situação geral da unha parece não tão ruim quanto a anterior, mas surgiu uma pequena mancha verde. Imediatamente comecei a tomar um antibiótico ainda mais forte do que o que tomei da última vez. Agora é ver como vai progredir.

Esse é o mais grave dos problemas de pele que estão me acometendo. Também estou com a unha do dedão do pé direito roxa. Foi um problema causado por correr de tênis. Por causa desse problema comecei a correr apenas descalço, mas aí surgiu uma rachadura no calcanhar esquerdo. Vou ter que voltar a correr de tênis.

O Brasil já ganhou três lutas contra a Itália. Se ganhar mais uma, consegue essa medalha no judô por equipes que tem um valor inestimável!

E saíram novidades sobre a Copa Samurai. 

A primeira é boa. Eu apareço no vídeo promocional com cenas do evento de 2023. Vou poder usar no final dos meus textos.

A segunda é ruim. Anunciaram apenas um dia de luta. No calendário da Federação estava planejado dois dias. Com dois dias e menos lutas por dia havia a esperança de lutar e voltar para casa cedo. Agora volta a perspectiva de ter que lutar mais uma vez de madrugada e voltar para casa, sei lá como.

A segunda é ainda pior. Adiantaram em uma semana. Uma semana a menos para treinar, para bater peso e agora para tratar essa doença que apareceu. 

Bem, pelo menos já consegui lutar esse ano. É ver o que acontece. Como das outras vezes deixarei para me inscrever ou não no último dia de inscrição. Até lá analiso se a participação vai ser possível ou não. Espero que seja.

Brasil perdeu outra oportunidade de garantir a medalha. Se não ganhar a próxima luta. Os árbitros vão rolar um dado para sortear dois atletas que já lutaram. Eles então lutam novamente, dessa vez valendo a medalha.

Que droga. A brasileira ficou enrolando porque estava com um Wazari e tomou um Ippon no final. Agora vamos depender do sorteio.

Rafaela foi sorteada para lutar pela medalha.

Wazari que vale tudo porque era ponto de ouro! Brasil conseguiu essa medalha importantíssima no último instante! Vou comemorar, mais tarde volto a digitar. 

Voltei! São dez e quinze da noite. 

Um dia com altos e baixos. Essa doença no dedo me chateou muito.

Depois vi o Brasil ganhar esse bronze tão importante. A foto do time de judô com a medalha precisa ser pendurada em todas as academias de judô do Brasil. Mesmo com essas calças amarelas esquisitas ficou uma foto linda.

Depois das disputas de bronze veio a disputa do ouro. Foi tão absurda que nem vou falar aqui. Vou escrever um texto elaborado e lá falo.

Depois meu companheiro de adolescência, o skatista e professor, Bezerra, passou aqui em casa e fomos para o centro cultural onde eu já sabia que existia uma pista de skate.

Mas eu não sabia que era uma pista de tão alto nível. Fiquei muito surpreendido. Vou virar frequentador. Não tenho como voltar a andar de skate agora porque todos os meus esforços estão concentrados no judô. Tenho que abrir minha academia antes de pensar em praticar outros esportes. Mas isso não me impede de ficar por lá. Vou escrever meus textos. Bater foto. Bordar. Pois é. Não falei mas ontem comecei a bordar.

Eu estava pesquisando meios de escrever o endereço do meu blog no meu quimono. E terminei percebendo que aprender a bordar era a forma mais fácil. E comecei. Hoje não levei as coisas de bordar para a pista de skate, mas amanhã levarei.

Depois de ficar na pista por algum tempo voltei para meu treino. Aproveitar enquanto essa droga de doença não me derruba. 

Me vi em um dilema com mais problemas de pele. Eu estava correndo descalço por causa de um problema na unha do dedão direito. Mas por correr descalço meu calcanhar esquerdo rachou. Aí hoje corri de tênis. Deu tudo mais ou menos certo. Só fiquei com uma bolha no dedo menor do pé esquerdo. 

Quatro problemas de pele. Uma unha rocha, uma rachadura, uma bolha e o pior de tudo o unheiro.

E meu companheiro Bezerra depois que saí se acidentou de skate e teve que ir para o hospital. Vi  pelo Instagram. Corte na perna. Não parece sério.

A gata Lua está aqui na mesa comigo. Ela odeia que eu saia de casa. Mas não tem como eu ficar aqui o dia todo. Ela tem que diminuir essa frescura. 

Né lua?

Saiu para perturbar Trinity. Vou lá buscar ela de volta.



Crato, 7 de agosto de 2024. (quarta)




Tem dia que a gente tá bem e tem dia que a gente tá mal.

Domingo e segunda eu estive bem triste. Apesar de resignado com esse dedo infeccionado. Domingo fui para o centro cultural. Bordei um pouco, jantei e depois fui de lá para a missa.

Consegui publicar um texto elaborado na segunda e treinei a noite.  

Ontem, terça, foi um dia para cima. O dedo começou a vazar pus, o que significa que está sarando. E senti que minha jornada no judô está dando resultado.



Até.

Pix, Paypal e E-mail: diegosergioadv@gmail.com




Sobre meus três anos de aula de judô.         




       Eu percebi que as coreanas que eu costumo assistir celebram muitas coisas com bolo e velas, não só o aniversário de nascimento. Isso me deu a ideia de celebrar o meu aniversário de três anos de aula de judô que vai se completar dia 5 de outubro, um sábado. Seria um bolo com uma vela de três anos, juntos dos meus leitores que moram perto e queiram vir. Para todos os leitores participarem, mesmo os que  moram longe eu planejo preparar uma revista. Uma versão impressa do meu blog.

        Para a celebração poder acontecer várias coisas precisam dar certo. Eu preciso passar no exame de faixa que vou fazer em breve, eu preciso conseguir lutar no cearense e na copa Samurai e eu não posso estar doente e nem machucado. E para os leitores receberem a revista, obviamente ela precisa estar pronta. 

       Qualquer um de vocês pode me ajudar com a revista, me mandando textos, fotos ou desenhos. Só falar comigo por e-mail ou outro meio. 




            Tenho aulas de Judô na Ikigai Dojô em Crato, Ceará e sou atualmente 3º kyu (faixa verde).

             Meu plano é ensinar sobre esporte e guerra através do xadrez e do judô.

             Pretendo lutar na Copa Samurai 2024, no dia 21 de setembro.              Qualquer ajuda é bem vinda, me ler já é uma grande ajuda. Divulgar é muito bom. Ajuda em dinheiro também.



                Pix, Paypal e e-mail: diegosergioadv@gmail.com



                                Estimativas de gastos para lutar na Copa Samurai 2024:


               Quimono azul: 6 vezes de R$ 43,00.

               Inscrição R$ 120,00

               Passagens R$ 17,60


            
Melhores momentos da Copa Samurai 2023. (Eu apareço.)




Cartaz da Copa Samurai 2024. (Quero participar.)



       Meu Instagram
       Meu Twitter 

       Quadriga 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

231009

231023

231225