20240724

  Crato 22 de julho de 2024 (segunda)




Frieren e sua malinha




Estou me sentindo bem, mas o dia foi cheio de movimentos nem todos positivos.

Eu recebi meu quimono azul.

Paguei minha inscrição para o campeonato. Mandei para um professor pagar. Porque vai ter outro lutador, se fosse só eu, eu mesmo pagaria. Isso foi uma ótima notícia. Não vou estar completamente sozinho. 

Treinei na praça. Depois do treino pesei 92,2 quilos. Faltam 2,3 quilos para alcançar o peso da categoria. O que dá para alcançar adiando um almoço. Minha mãe tem me ajudado muito. Eu ainda não tenho cozinha. Ela está se esforçando para preparar salada todo dia. Só que hoje eu esqueci de comer a salada junto com as outras coisas. Comi pura no final. 

Ontem nem falei de automobilismo. Mas eu acompanhei. Enzo fez pontos. Pietro sofreu um acidente esquisitíssimo mas saiu ileso. Na Fórmula 1 a McLaren chegou em primeiro e segundo, dobradinha, no que foi a primeira vitória do australiano Piastri. O companheiro dele inglês que chegou em segundo foi comemorar com o outro inglês que chegou em terceiro. Dando as costas para o companheiro em pleno pódio. O clima está horrível na McLaren apesar  deles estarem agora com os melhores carros. 

O gibi que me deu o incentivo para treinar judô acabou hoje. Talvez a história continue mais tarde por outro ponto de vista e se continuar desconfio que vai ter mais judô ainda.

Encontrei um amigo com quem eu curti um show na Expocrato há uns dez anos atrás. Eu disse:

— Aquele show de Edson Gomes em que fomos foi meu último.

Ele respondeu.

— Meu também.

Mostrei meu quimono. Eu estava com o quimono na hora. E disse que estava advogando mas que estava correndo atrás de abrir uma academia de judô. 

Ele perguntou se aceitavam bebês. Eu disse que minha academia não abriu ainda e que eu só pretendo dar aula a pessoas de pelo menos 14 anos. Mas que minha professora atual dava aula a bebês. 

Recomendei que ele assistisse Frieren.

Também hoje eu soube que uma parente está com uma doença terminal. Quero visitá-la assim que for possível. 

Teve outras chatices mas o que vale comentar é isso. Passei no Santíssimo ainda com o quimono na mão. Tenho muito a agradecer a Deus e aos que me apoiam. 




Crato 23 de julho de 2024 (terça)




Ontem na hora de dormir eu estava muito inquieto. Só fui me deitar às duas da manhã. E quando acordei  ainda estava inquieto. Fiquei andando de um lado para  o outro esperando dar a hora para ir me pesar. Porque agora se eu for cedo demais encontro todas fechadas. Quando o celular tocou. Era minha mãe avisando que ia sair para fazer caminhada. Fui correndo e terminei andando com ela alguns metros. Depois fui me pesar e estava com 92,5 quilos.

Fui tomar café. Minha advocacia essa semana está apenas no celular. Semana que vem vai ter audiência para participar, petição para fazer, coisas para resolver. Mas essa semana estou fazendo só o mínimo.

Depois que minha mãe voltou da caminhada mostrei a ela como deveria ser o embainhado no quimono. Terminou ficando errado porque a roupa tem um defeito bisonho. Porque o Brasil é assim? Porque não vendem coisas boas? 

Mas deu certo, ou quase. A noite mostrei ao professor árbitro. Ele disse que em um campeonato estadual não mandariam refazer mas que estava um pouco errado. Também disse que era comum fazerem embainhados em quimonos poucos minutos antes das lutas para ficar dentro das regras. Mas isso foi de noite.

À tarde a professora confirmou comigo uns últimos detalhes sobre minha inscrição no Cearense. E fez uma propaganda sobre uma "aula especial com faixas diferentes". Eu logo entendi que era um treino com faixas de jiu-jitsu. Eu tenho a minha. Mas eu não estava com o mínimo ânimo de procurar. E eu precisava treinar com a roupa que vou usar na luta. Era quase a única razão de eu ir treinar hoje. A outra era receber a confirmação de que passei no exame de faixa.

Foi difícil. Estava com uma fome danada. Fiquei me poupando. Na hora das lutas pedi para não lutar.

No começo da aula a menina para quem eu emprestei minha faixa branca, (de judô, a de jiu-jitsu está aqui em algum lugar), falou comigo muito animada e meio que modelando. Como se quisesse me mostrar alguma coisa. Eu olhei e não vi nada. Só depois de  mais de hora percebi que ela estava de quimono novo. O que ela estava usando antes era emprestado. Roupa nova mas com minha faixa velha ainda. He. He.

Logo no começo da aula a minha professora de judô recebeu uma faixa nova de jiu-jitsu. Roxa. Isso marcou o início da modalidade nova na academia.

No final da aula a professora falou que eu e outro colega iam representar a equipe no Cearense, dessa vez sem treinador. E que eu receberia minha faixa nova quando voltasse da viagem. 

Nos cumprimentos finais todos me desejaram boa viagem. De maneira que eu nem vou para aula quinta. Vou à praça dar uma última treinada antes da viagem. Mas vai ser sem tênis. Descobri hoje que  minha unha do dedão do pé direito está machucada. Nada grave mas vou ter que jogar o tênis no lixo e ficar um tempo sem usar calçado fechado. Ainda bem que a audiência da semana que vem é pela internet.

Postei a foto com minha roupa nova aqui.



Crato 24 de julho de 2024 (quarta)




Cansado mas realizado. Hoje foi um dia bem movimentado. Vou fazer um esforço de me lembrar.

Eu estava em meu computador hoje de manhã vendo as notícias do lugar onde moro e vi que o trem que para perto de minha casa tinha batido na barreira. Então decidi ir lá olhar. Quando estava para sair o telefone tocou e era minha mãe querendo que eu fosse buscar algo que deixaram lá na bodega Seu Miguel. 

Seu Miguel é o nome da Bodega, o homem que dá o nome morreu um tempo atrás. É um tipo de estabelecimento que marca o lugar onde moro. Tem várias coisas usadas lá. E material de construção em pequenas quantidades. Você pode comprar areia medida em baldes, pedaços de cano, fios, coisas assim. Era para pegar uma marmita vazia que talvez eu leve para Fortaleza. Estou decidindo. Ela é minha mas estava com uma amiga da minha mãe que deixou lá. Cheguei lá, peguei a marmita e mais outras coisas e fui ver o trem.

Eu raramente saio de casa com celular. Se eu já tivesse saído quando minha mãe ligou eu não teria atendido.

Vi o trem. A TV estava lá filmando com um celular. Eu acho isso tão tosco. Um repórter profissional não ter uma câmera profissional. Olhei e fui deixar as coisas na casa de minha mãe. Como eu não tenho cozinha, minhas poucas coisas de cozinha ficam lá. Na verdade eu nem tenho certeza se aquela marmita é minha, mas se eu não me engano é.

Disse à mãe que tinha visto o trem. Ela perguntou porque eu não levei o celular para filmar. Eu disse que eu era um escritor e que ver o fato para contar depois em texto era suficiente. Ela disse que isso não me impedia de filmar. Eu terminei convencido.

Embora eu ache uma vergonha um cinegrafista profissional filmar com celular, não vejo problema em um escritor fazer o mesmo. E filmei. Vertical para o Instagram e horizontal para o Twitter.

Antes filmei as abelhas que me atacaram outro dia. Enquanto eu filmava elas começaram a sair me rodear de forma hostil. Eu filmei por quinze segundos. Esqueci que os stories do Instagram duram um minuto já a muito tempo. O povo ao redor começou a entrar em pânico achando que as abelhas iam me matar. Mas um enxame de abelhas é parecido com um cachorro. Elas só atacam caso se sintam realmente ameaçadas. No dia que fui atacado elas estavam estressadas com o barulho dos cortadores de grama que estavam sendo usados perto. Essa cena com as abelhas foi antes de filmar o trem.

Depois do trem fui em outro estabelecimento perto do trem batido que vende coisas usadas. Principalmente móveis. Eu queria uma bolsa para minha viagem. Eu poderia pedir emprestado a alguém. Mas aí toda vez que eu precisasse ia ter que pedir de novo. Melhor comprar.

Eu tava com a ideia de comprar uma bolsa, mas terminei perguntando primeiro por mala.

— Tem mala aqui.

— Acho que tem sim.

Aí mandou o empregado mostrar. Ao empregado eu expliquei que pedi mala mas na verdade eu queria uma bolsa. Ele disse que só tinha mala.

Eram apenas duas. Uma de um tamanho inadequado. E outra que parecia tão sem graça. E estava embaixo de uma imensa pilha de coisas. Mesmo achando que não ia levar. Pedi para ele tirar para eu olhar.

Quando ele tirou e colocou no chão. Aquilo me despertou várias memórias. Era uma mala típica de uma senhorinha de idade. Me lembrou muito de Frieren.

Frieren é uma aventureira que viaja com uma malinha que serve para indicar que ela é muito velha. No caso mala é um sinal de velhice enquanto mochila é um sinal de juventude. Eu não sou um velho mas também não sou um personagem de gibi. Para mim ela não precisa ter esse significado. É apenas um objeto que me lembra uma personagem que eu gosto. 

Comprei! 

Eu tinha várias coisas para resolver. E fui resolver balançando a mala. Eu nem lembro quanto tempo faz que eu comprei algo assim. Com tanto significado. Antes de resolver minhas coisas, fui à igreja. E aproveitei para bater uma foto da mala.

Na volta para casa encontrei um professor de karatê que numa época deu aulas de natação onde aprendi a nadar. Falei que ia viajar para lutar. Ele me contou que viu a batida do trem. E que aconteceu porque o freio não funcionou.

Minha mãe ficou horrorizada com a mala. Mas não é ela que vai usar.

Eu tinha dito à minha mãe que o embainhado dos quimonos estava só um pouco errado e que não precisava consertar. Mas ela fez questão de refazer todos!

Depois do almoço resolvi a questão da hospedagem. Vou ficar em um rancho perto da arena de luta.

No final da tarde fui treinar. Encontrei uma colega de faculdade. Dificilmente os encontro. Nunca os procuro. Geralmente não tenho nada de interessante para contar mas hoje eu tinha. Estava treinando para uma luta. Estou advogando mas decidido a abrir uma academia de judô.

Depois do treino. Fui lavar roupas. Estão lá enxugando.

Depois vim para casa.



Por enquanto é isso. Até.




        Pix, Paypal e E-mail: diegosergioadv@gmail.com




            Sobre meus três anos de aula de judô.         




       Eu percebi que as coreanas que eu costumo assistir celebram muitas coisas com bolo e velas, não só o aniversário de nascimento. Isso me deu a ideia de celebrar o meu aniversário de três anos de aula de judô que vai se completar dia 5 de outubro, um sábado. Seria um bolo com uma vela de três anos, juntos dos meus leitores que moram perto e queiram vir. Para todos os leitores participarem, mesmo os que  moram longe eu planejo preparar uma revista. Uma versão impressa do meu blog.

Para a celebração poder acontecer várias coisas precisam dar certo. Eu preciso passar no exame de faixa que vou fazer em breve, eu preciso conseguir lutar no cearense e na copa Samurai e eu não posso estar doente e nem machucado. E para os leitores receberem a revista, obviamente ela precisa estar pronta. 

Qualquer um de vocês pode me ajudar com a revista, me mandando textos, fotos ou desenhos. Só falar comigo por e-mail ou outro meio. 




            Tenho aulas de Judô na Ikigai Dojô em Crato, Ceará e sou atualmente 4º kyu (faixa laranja).

             Meu plano é ensinar sobre esporte e guerra através do xadrez e do judô.

             Pretendo lutar no Campeonato Cearense 2024 - 2ª etapa, no dia 27 de julho.

              Qualquer ajuda é bem vinda, me ler já é uma grande ajuda. Divulgar é muito bom. Ajuda em dinheiro também.




                Pix, Paypal e e-mail: diegosergioadv@gmail.com



                

                Estimativas de gastos para lutar no Cearense 2ª etapa:




              Quimono azul: 6 vezes de R$ 43,00.

          







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