230630

                Ontem fui dormir pensando em hoje ir para o shopping. Eu gosto muito de shoppings. Entre outras coisas gosto de ir lá estudar. Quando estou me preparando para algum exame importante gosto de passar um tempo lá estudando. Teve uma vez que eu estava lá com minha prancheta fazendo um simulado para o exame da OAB. Era só a peça. No exame de OAB, na segunda fase temos que fazer uma peça. É como uma redação só que bem idiota. O examinador pensa em um caso que nunca vai acontecer na vidar real. Sobre leis que só estão em vigor porque ninguém se deu ao trabalho de revogar mas que não servem para nada. E tudo que é essencial a peça e que na vida real deixaria a peça inútil vale pouco ou nada. Os detalhes formais completamente inúteis é que valem ponto. Quando você está treinando para o exame da OAB você está basicamente desaprendendo como escrever uma redação, ou uma peça jurídica da vida real. Que inferno que era meu Deus. Como foi díficil passar naquilo. Como eu tenho dificuldade de estudar coisas imbecis que só servem para fazer redações ou responder perguntas em exames e nada mais. 

                Mas voltando ao shopping. Eu estava lá desaprendendo a escrever redação para poder me preparar para o exame da OAB e tinha uma carteira no banco onde eu estava sentado. Carteira de guardar documentos e dinheiro. Eu tava tão concentrado no que estava fazendo que nem dei atenção. Achava que era de alguém que tava perto. Aí o segurança veio falar comigo. Eu estranhei, o que esse homem quer atrapalhando meu desestudo. Ele então apontou para a carteira e perguntou. 

                    — Essa carteira é sua?

                    — Não. 

                    — Sabe de quem é? 

                    — Não. Já estava aqui quando eu cheguei.

                O segurança então pegou a carteira e abriu. Tinha um talão de cheques e cerca de dois mil reais. 

                   Ele então falou um código no rádio. 

             "Está havendo um 'número do código' aqui." Eu não houvia a outra pessoa no rádio só o segurança que estava vizinho de  mim. Ele continuou. "É uma carteira com cheques e dinheiro. Não sei de quem é. Vai ser preciso olhar as câmeras."

                    Depois de falar no rádio o segurança me agradeceu por responder e me pediu desculpas por atrapalhar meu desestudo. Depois foi embora.

                    Hoje eu tinha uma peça jurídica para digitar. Uma de verdade. Eu tinha passado os últimos dias preparando ela na cabeça, imaginando como eu ia fazer. Era uma situação bem específica, sem modelos que pudessem me ajudar e do tipo que o Chat não sei o que PT ia mais atrapalhar que ajudar. Mas o texto fluiu facilmente. Em cinco minutos eu tinha digitado tudo. 

                       Ficou faltando só protocolar. O que ultimamente tem me dado trabalho. Todas as vezes que estou tendo que protocolar uma peça os drivers do certificado digital estão corrompidos e eu levo meia hora para desinstalar e instalar de novo. Minha mãe queria que eu saisse com ela para cuidar de questões da obra, eu disse a ela que se o protocolo desse certo de primeira eu ia ficar livre imediatamente. Se desse problema levaria um tempo. Mas o protocolo deu certo. Saí para resolver coisas da obra. E foi o dia todo assim. 

                        Só fiquei livre umas seis horas da noite. Eu montei uma cama improvisada porque o lugar onde eu armava minha rede está sendo reformado. Meu pensamento era caso conseguisse descansar rápido ir para o shopping estudar para o exame de judô lá. Mas não teve como. Passou de oito horas e eu desisti. Quem sabe amanhã. Não vai dar pra estudar judô no chão como eu estudo na rede. Mas tudo bem. Amanhã eu estudo. Ante de vir aqui digitar joguei um pouquinho de Heroes of Might and Magic III. Acho que vou jogar mais um pouco. Eu não esperava um texto tão longo hoje. Mas saiu.


 

            

           

            

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