230529

Ontem eu estava tão cansado. Mesmo assim me obriguei a voltar a escrever. Escrevi pouquíssimas linhas mas foi o suficiente para não passar em branco. Hoje vou escrever um pouco mais. Começando pelo que aconteceu ontem.

Eu estava inscrito para fazer o concurso da Câmara de Vereadores do Crato. Que desde o edital estava marcado para dia 14 de maio, Dia das Mães. Cheguei no dia e hora marcada, pela manhã, no local designado, Colégio Municipal, e o encontrei fechado. Voltei em casa e descobri que a prova tinha sido adiada para o dia 28. Porque "estava marcado para o Dia das Mães." 

Meu Deus do Céu, como não sabiam que era Dia das Mães já quando marcaram? Segundo domingo de Maio gente, tão fácil. Tinha que remarcar nas vésperas. Mas bem lá fui eu me arrastar por mais duas semanas de espera, até que o dia 28 finalmente chegou. 

Na verdade, melhor voltar dois dias e contar que na sexta-feira dia 26 eu baixei o cartão de confirmação e fui imprimir. Deixei para bem pertinho para garantir que não ia ser surpreendido com novo adiamento. Dessa vez, para minha surpresa, tinham mudado o horário e o local. Seria de tarde na Escola Violeta Arraes. Ok. Chegou o dia.

Fiz meus 'o que fazer' em casa que não são dignos de nota e por volta de 9hs e 40 minutos fui assistir a Fórmula 1. O Grande Prêmio de Mônaco. Eu gosto muito de Fórmula 1. É muito bom, você assiste a largada, vai dormir e acorda pra saber quem ganhou. Só que neste domingo em especial eu não estava em condições de dormir e tentei assistir a corrida.  Depois de alguns minutos vendo aqueles carros se movendo por aquelas ruas estreitas bem devagarinho e sem nem uma esperança de se ultrapassarem eu me desesperei e desisti. Decidi ir até o lugar de prova para dar uma olhada no local. Fui. O pessoal que estava fazendo a prova para vagas melhores já estava saindo, gente jovem, bonita, saindo e entrando em seus carros. Voltei para casa, tomei banho, almocei. Depois voltei para o local de prova. Cheguei com uma hora de antecedência mas ainda não tinham aberto. Fiquei andando pela avenida. Fui até o Municipal que era local de prova de pessoas que estavam tentando outras vagas. Voltei. Um senhor com quem eu não estava falando aparentemente gostou de me ver na entrada de um concurso e "bateu continência para mim." Essa foi absolutamente surpreendente. Respondi a continência. Sou um soldado reservista de segunda categoria que é a graduação mais baixa do Exército Brasileiro. Me disseram que se houver convocação eu subirei para 'segundo Tenente', mas prefiro que não aconteça. Voltando para a prova.

Abriram os portões. O povo que estava esperando entrou. Formaram-se filas para entrar nas salas. Não gosto de filas. Fiquei no parapeito da escola esperando que as filas diminuíssem para poder ir ao banheiro. Na verdade, o problema não era nem as filas. Eram os concorrentes que estavam escorados no parapeito atrapalhando a passagem. Eu não queria ter que pedir pra eles saírem, não gosto de incomodar. Antes que pensem mal de mim eu não estava escorado no parapeito, apenas próximo e não estava bloqueando ninguém pois estava antes dos corredores. 

Depois que as filas diminuíram decidi ir ao banheiro. Foi tranquilo, consegui chegar no banheiro tomando apenas três capacetadas. Antes de entrar no banheiro coloquei a garrafa de água descartável que eu tinha trazido de casa com água do filtro dentro do bolso de trás na esperança de não contaminar muito durante minha excursão ao interior do banheiro. Fiz o que eu tinha que fazer, lavei as mãos com detergente e saí. Na volta não tomei capacetadas. Ainda havia uma considerável fila na entrada da minha sala. Decidi esperar cócoras numa quina. Fiquei lá por alguns minutos.

Depois que eu me cansei de ficar parado comecei a andar de um lado para o outro. As pessoas continuavam chegando. A fila na frente da sala não acabava. Tive tempo de observar que a biblioteca se chamava "Irmãos Aniceto", vi que o auditório tinha um nome gigantesco. Era algo parecido com "geossítio da Pedra da Batateira", era grande demais para eu decorar o nome, lamento. Dois candidatos perguntaram onde eu tinha comprado a água. Eu disse que tinha trazido de casa. Eles saíram da escola para comprar água e voltaram um tempo depois. A fila ainda não tinha acabado. Continuei andando de um lado para o outro. Finalmente a fila diminuiu.

Entrei na sala. Me senti um piloto de Fórmula 1. Era muito apertado o espaço entre o banco e a mesa, ainda bem que estou magro. Uma coisa sobre ser piloto de Fórmula 1, eu não quero e nunca quis ser piloto. Eu quero trabalhar na Fórmula 1 como advogado. Um piloto da Fórmula Indy chamando Tony disse que quem quer trabalhar em corridas de carro deve mandar e-mails se oferecendo para trabalhar de graça. Eu estava começando a escrever os e-mails mas abriu o edital desse concurso e eu não ia ter mais tempo para trabalhar de graça então não mandei os e-mails. Se daqui para o fim do ano eu não arranjar uns bicos melhores vou voltar a pensar nessa ideia, mas por enquanto não.

Finalmente começou a prova. Eu resolvi em um ritmo normal. Terminei tudo com uma hora e quinze. Entreguei e fui para casa. Assisti muitos vídeos de música coreana. Eu passo grande parte do meu dia assistindo vídeos de música coreana. Não vale a pena explicar os motivos agora. Já é tarde e eu quero publicar esse texto ainda hoje. 

Fui para a missa, fui ainda para outro lugar. Voltei às dez da noite. Ainda fui estudar inglês e escrever o texto improvisado da noite. Ficou minúsculo mas saiu. Fui me deitar e tentei ler. Não deu para ler, tive que dormir.

Hoje depois dos meus "o que fazer" matinais tive que discutir dívidas com devedores e credores. Foi um pouco estressante. Consegui estudar, não para concurso, e trabalhar de maneira razoável. Pareço outra pessoa depois que fiz essa prova. Um peso saiu das minhas costas. Parece que recuperei uma parte do meu intelecto. 

Voltei com a dieta, postarei as fotos, joguei xadrez, fiz exercícios aeróbicos. Foi um dia legal. Está sendo muito bom ver esse texto fluindo de maneira tão natural. Vou já publicar, não vai dar tempo de revisar. Ainda há coisas para fazer antes de dormir mas não vou falar delas hoje, talvez amanhã eu fale. Fico por aqui.

Antes de ir lembrei que as meninas que eu fico assistindo publicaram um vídeo hoje. Fingindo cantar com microfones de fio. Tipo uma homenagem aos anos noventa, elas na vida real cantam com microfones sem fio. Quando há segurança elas usam microfones sem fio revestidos de ouro e cravejados de diamantes, quando a segurança não é tão boa usam microfones um pouco menos caros mas ainda sem fio. Microfone com fio só pra gravar esses clips referenciando os anos noventa mesmo.

        



Agora as fotos da minha dieta.


Pretendo ensinar esporte e guerra através do judô e do xadrez se quiser me ajudar com qualquer valor ou colocando sua marca no meu kimono é só ajudar.

Pix, Paypal e e-mail: diegosergioadv@gmail.com




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